Assisti ao filme Tropa de Elite 2. O roteiro é provocante e traduz muito bem para o espectador o chamado "crime organizado", de que todos os jornais mencionam mas que ainda parece algo distante da realidade. O filme mostra fortemente como a corrupção se reflete no cotidiano, e que a favela representa no crime o que as organizações chamam de nível operacional, existindo ainda, um nível tático e, por fim, um nível estratégico, justamente onde entram os colarinhos brancos. Esses são os verdadeiros comandantes do crime, mas precisam do pobre, do favelado, do excluído, porque eles não sairão de seus gabinetes para oferecer drogas nas escolas. Esse trabalho é destinao aos lascados.
Destaco três problemas que o filme me permitiu pensar. Primeiro, a mídia como aparelhamento político. Segundo, o seu papel na formação de opinião, na ideologia, moldando o consciente popular, hipnotizando as pessoas de modo a dar aceitação e legitimidade às mais cruéis injustiças, preconceitos, etc.
Finalmente, mostra que uma vontade boa que não tenha clareza quanto ao sistema nervoso do crime, que não seja capaz de transcender o sensível, sair da caverna e ver as coisas à luz do sol, acaba mais prestando um serviço ao crime do que, de fato, lutando contra ele.
Destaco três problemas que o filme me permitiu pensar. Primeiro, a mídia como aparelhamento político. Segundo, o seu papel na formação de opinião, na ideologia, moldando o consciente popular, hipnotizando as pessoas de modo a dar aceitação e legitimidade às mais cruéis injustiças, preconceitos, etc.
Finalmente, mostra que uma vontade boa que não tenha clareza quanto ao sistema nervoso do crime, que não seja capaz de transcender o sensível, sair da caverna e ver as coisas à luz do sol, acaba mais prestando um serviço ao crime do que, de fato, lutando contra ele.
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